Postagens Recentes

Mostrando postagens com marcador William Shakespeare. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador William Shakespeare. Mostrar todas as postagens

12/05/2013

[RESENHA] A Culpa é das Estrelas - John Green




 

 A BELEZA DE UM INFINITO 
Decidi-me por comprar este livro após algum tempo, tendo lido a resenha em um blog, não sabendo do que se tratava. Não queria, de início, ler um romance que contivesse uma história como a da Hazel e do Augustus, pois me emocionei muito com o filme Jogo da Vida, baseado em um romance europeu, coincidentemente holandês, do autor Jacques Vriens, sobre uma garota que descobre ter leucemia aos 14 anos. 

  Na livraria, notando o livro pousado em uma mesa, percebi um comentário na capa. Do primeiro autor cuja obra me atrevi a fazer uma resenha, Markus Zusak. Por que não, diante de uma opinião tão persuasiva? 

26/12/2012

Sonnet CXVI (William Shakespeare)



Sonnet CXVI

Let me not to the marriage of true minds
Admit impediments. Love is not love

Which alters when it alteration finds,

Or bends with the remover to remove:


O no! it is an ever-fixed mark 
That looks on tempests and is never shaken;
It is the star to every wandering bark,
Whose worth's unknown, although his height be taken.

Love's not Time's fool, though rosy lips and cheeks 
Within his bending sickle's compass come: 
Love alters not with his brief hours and weeks, 

But bears it out even to the edge of doom.
   If this be error and upon me proved,
   I never writ, nor no man ever loved. 



Soneto CXVI

À sagrada união de almas duas, fiéis,
Entraves não admito: amor não é amor
Que se altera se encontra alguma alteração,
Ou se inclina a mudar ao ver o que é mutável.

Oh! não, é sempre um marco eternamente erguido;
Imóvel, testemunha, o furor da tormenta;
Astro a que toda nau errante se reporta,
De incógnito valor, se bem que mensurável.

Não é do Tempo o bobo, embora venha a sua
Curva foice atingir faces e lábios rubros
Não lhe abalam o curso horas breves, semanas;

Até a hora da morte ele fica imutável.
Se puderem provar que me tenha enganado,
Eu jamais escrevi, ninguém jamais amou.

Shakespeare, William. Obra Completa. Vol. III. Reimpressão da 1ª edição. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1988. p. 861.




Shakespeare in Love (1998)



Joseph Fiennes as William Shakespeare

 Sonnet XVIII

Shall I compare thee to a summer's day?
Thou art more lovely and more temperate.
Rough winds do shake the darling buds of May,
And summer's lease hath all too short a date.

Sometime too hot the eye of heaven shines,
And often is his gold complexion dimmed;
And every fair from fair sometime declines,
By chance, or nature's changing course, untrimmed;

But thy eternal summer shall not fade,
Nor lose possession of that fair thou ow'st,
Nor shall death brag thou wand'rest in his shade,

When in eternal lines to Time thou grow'st.
     So long as men can breathe, or eyes can see,
     So long lives this, and this gives life to thee.

http://www.poets.org/viewmedia.php/prmMID/15555



Soneto XVIII

Posso te comparar a um belo dia estivo?
Bem mais suave e amena é a tua natureza;
Crestam ventos brutais de maio ou tenros brotos
E o baile do verão tem curta duração.

Às vezes, por demais ardente é a luz do sol,
Muitas vezes, porém, sua áurea tez se ofusca:
Toda beleza perde o seu fulgor um dia,
Quando a despoja a Sorte ou dos anos o curso.

Mas não murchará nunca o teu verão eterno,
Nem perderás jamais essa beleza tua;
Nem de em seu negror ver-te a Morte há de gabar-se,

Ao cresceres no tempo em meus versos eternos:
Enquanto vida houver e o olhar puder ver,
Meus versos viverão e te farão viver.

Shakespeare, William. Obra Completa. Vol. III. Reimpressão da 1ª edição. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1988. p. 823.



Shakespeare in "Sense and Sensibility" (1995)


A Paixão de Shakespeare (Trailer)