tempo de
sentado no banco da memória recordo o brilho nos olhos as caravelas velas pandas das navegações sem retorno imaginado o aroma das anémonas sem terra à vista a música a desprender-se das coisas
sem pauta nem maestro nem instrumentos
a música de dentro em clave de sol e sonho braços por dentro de braços e mais braços ainda abraços tantos a abraçar recordo
(ria de aveiro; canal de ovar; torreira; marina dos pescadores)
(António José Cravo)
ahcravo.wordpress.com
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29/12/2011
reflexos - 22
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