o poema
nasce devagar
sem pressas
de ser
paciente
vai juntando palavras
dando colorido
aos dias que habita
o poema
é uma criança ainda
quando brinca na brancura
do papel
e faz sorrir quem o lê
escuta
fala-se
entrega-se
procura-se em
isso lhe basta
e já foi
(António José Cravo)
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